Tenho acompanhado timidamente os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas este episódio com a ginasta norte americana, me chamou a atenção.
As manchetes jornalísticas usam a expressão: desistência, para descrever a atitude de Simone Arianne Biles. Eu não vejo nada de desistência ali. Pelo contrário.
Na troca do patrocinador, por uma marca que prioriza as mulheres, já houve um movimento feminista. E sua declaração de que representava as ‘meninas negras e pardas do mundo!’ Uma bela afirmação! Mas nada disso foi suficiente para ajuda-la a ‘segurar a pressão’ inerente à competição, não pelo menos desta vez.
A decisão da ginasta trouxe uma luz tremenda para o que de fato importa: a saúde mental dos atletas! Sem isso, a técnica e o talento caem por terra. Ou melhor… ficam presos no tatame.
E sem sombra de dúvidas, a importância fundamental da comissão técnica, como uma segunda (em alguns casos a única) família desses (as) atletas. No caso de Simone, infelizmente, a convivência com Nassar (médico do comitê norte-americano de ginástica olímpica, condenado a 175 anos de prisão por ter abusado de 156 ginastas).
24 anos, negra, vítima de racismo e de uma família com pouca estrutura emocional e social; abusada sexualmente pelo médico de sua equipe. 25 medalhas mundiais, 19 de ouro. Ela desistiu ou ela decidiu?
Essa história me faz refletir sobre o que de fato consideramos prioridade? E em nome de que? Ou de quem…
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