For uma Pandemia de Saúde Mental? assim começa a introdução do relatório anual sobre o trabalho do Gallup Institute 2021 (link no final do artigo).

E eles afirmam: ela já está presente!

Emoções como: tristeza e raiva, além de estados comportamentais como estresse e preocupações bateram recordes em 2020, ao redor do mundo, para milhões de trabalhadores (as). Logicamente que não são inéditas, muito mais, em se tratando do mundo do trabalho. A última década revela que os índices de sofrimento psíquico decorrentes das relações no trabalho, vêm aumentando. O que aconteceu em 2020 é que tivemos uma potencialização destas emoções, em virtude da Pandemia.

O relatório aponta que sete em cada dez pessoas que estão empregadas estão lutando ou sofrendo, ao invés de prosperar na vida. 80% não se consideram engajadas ou estão ativamente desengajadas no trabalho. Esta falta de engajamento, segundo o Gallup, custa à economia global algo em torno de U$ 8.1 trilhões em perda de produtividade a cada ano.

O alerta do relatório é no sentido de que, infelizmente, ainda há espaço para piorar.

O CEO do Instituto, Jim Clifton, faz uma provocação muito pertinente e reflete: será que líderes não sabem realmente como está a saúde mental de seus times? Será que eles(as) realmente não reconhecem os fatores que fazem seus times mais felizes e inspirados? A cutucada é válida. Afinal, tá na hora de fazer esta pergunta, respondê-la e fazer algo de assertivo com a resposta!

E ele vai além quando alerta que não cuidar da saúde mental de trabalhadores (as) é uma forma de “destruir o espírito humano que impulsiona a inovação, a energia econômica e os bons empregos”.

Para Jim essa tendência pode ser revertida, mas para isso, as empresas “devem criar culturas de trabalho inspiradoras e que promovam o bem-estar de seus (suas) trabalhadores (as).”Acesse o relatório na íntegra em: https://www.gallup.com/home.aspx