Algumas ‘separações’ que, comumente fazemos, tais como: corpo e mente; profissional e pessoal; dentro e fora; bom e ruim… na realidade nos atrapalham. Uma delas, em especial, é dificultadora de uma série de entendimentos e até mesmo atitudes: a separação da saúde física, da saúde mental.
Gente! Saúde é saúde! Se não pensamos em nossa integralidade fica bem complicado tratarmos qualquer doença, esteja ela no início, meio ou final. E por que digo isso? Porque mesmo em pleno século XXI para muitas pessoas é bem desconfortável afirmar que está doente emocionalmente. Que está se tratando com médico (a) Psiquiatra ou com Psicólogo (a). Ainda se associa à doença mental o cunho de ‘loucura’!
E neste mês que denominamos de: JANEIRO BRANCO o alerta vai para as organizações, pois feliz ou infelizmente é no trabalho onde mais adoecemos emocional e mentalmente.
Segundo dados do TRT4, em 2020: “[…] os afastamentos por motivos como depressão e ansiedade registraram a maior alta entre as principais doenças indicadas como razão para o pedido do benefício. O número de concessões passou de 213,2 mil, em 2019, para 285,2 mil, em 2020, com aumento de 33,7%. A duração média, nos casos de doença mental, foi de 196 dias.” É lógico que estes dados sofreram um agravamento em virtude da Pandemia, sejamos justos, mas… segundo o Comitê Gestor do Programa Trabalho Seguro, da Justiça do Trabalho, dentre as principais causas de adoecimento mental relacionadas ao ambiente de trabalho estão: a exposição ao assédio moral e sexual, jornadas exaustivas, atividades estressantes, eventos traumáticos, discriminação, perseguição da chefia e metas abusivas. Vamos combinar que já estavam aí bem antes da COVID-19 pintar no pedaço!
Sendo assim, fica minha provocação para as ‘pessoas físicas’ que estão lendo este artigo: vocês têm cuidado da sua saúde? Integralmente?
E para as organizações fica o alerta de que o tema saúde mental deve fazer parte da agenda permanente de gestão de pessoas, pois o adoecimento mental impacta direta e indiretamente nos resultados organizacionais.
Fonte: https://www.trt4.jus.br/portais/trt4/modulos/noticias/451829
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